Minhas mãos adestradas ,
Não param de tecer meus sentires
em palavras .
Minha imaginação cria , recria..
Nasce em mim ,
um ser operário no descontrole
do lápis que detém minha infelicidade.
Viro a página da minha vida ,
Desteço minhas lamentações...
Me renovo dia a dia em
vigor ,
Sou outra ...Ana !
aquieto-me em paz interior , desfiando
novas palavras , novos dizeres ,
Em um sentir ,
De ser um ser poeta .
Ana Maria Marques.
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