quinta-feira, 7 de julho de 2011


JANELA


Da minha janela
Olho o dia passar em
tom de cinza .
Minha alma carregada
de nuvem
entristece
fica em silêncio .
Da fresta da
minha coragem
Dou um chute no balde
Faço surgir uma lamparina
de atitude
Pego minha sandália havaiana
De cor amarela
Estou de novo
frente ao mar
E o sol faz pouso
para me acalentar
e de repente sou mulher
maravilha
ave de rapina
a voar.


Ana Maria Marques

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