quinta-feira, 7 de julho de 2011





Absorção

Calada
Sozinha
Olho para dentro de mim
Sinto-me
Vazia
Uma inquietação sem fim
Sinto-me
Feito uma rosa que perdeu
Suas pétalas
Numa absorção
Da alma
De querer escrever
Mas
Um rio de impaciência
De horror
Bate-boca comigo
Então
Na praia
Vou caminhar
Vento batendo em mim
Sugo esta energia
Minha alma então se expande
Idolatrando minha vontade ressequida
Sem querer na areia
Estou rabiscando
Nosso almanaque de amor
Nossa eterna
História
Nossa poesia .

Ana Maria Marques

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